Ana Eliza Machado 1 de agosto de 2016

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O essencial é invisível aos olhos, ainda mais quando escondido. Ainda mais quando confundido. Ainda mais quando encharcado de uma crosta de hipocrisias. Tornam-se invisíveis quando cimentam nossos sonhos, quando roubam nossas vozes ou projetam em nós as frustrações, talvez ilusórias, de um mundo em que não há mais sonhos, canções ou risadas.
O essencial torna-se perdido quando não há mais esperança no sorrir, no transformar, no acreditar: que podemos mais e faremos mais. O essencial torna-se ridículo quando o imediato fala mais alto. O essencial torna-se angustiante ao passo que o percebemos perdido, ridículo.
O essencial não está apenas no futuro, o essencial está em nós. O essencial está em um sorriso desperdiçado ou em um sonho que se persiga. Numa música que encante e numa criança que nos cative.
Deixa que sua criança volte a te cativar, essencialista. Deixa que se deixe sorrir. Deixa que se deixe dançar. Deixa que se deixe sonhar. Porque o que é de essencial torna o imediato muito mais gostoso.
Porque o essencial fica, cultiva, cresce e se multiplica

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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