1 de agosto de 2016
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Frente ao espelho ao seu arbítrio exponho
Da verdadeira face o desencanto
Onde deixaram a tristeza e o pranto
Marcas profundas de um viver tristonho
Lembro-me ainda de um olhar risonho
E de um sorriso de alegria e espanto
Ao descobrir o amor em cada canto
E em cada amor amortalhar o sonho
Por fim o tempo reescreveu a vida
Na tela amorfa amarga e envelhecida
A trajetória de esperanças mortas
Agora tenho no lugar do rosto
O meu passado revelado, exposto
Escrito certo nessas linhas tortas.
Obs: Texto do livro da autora – Saudade Presa
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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