15 de julho de 2016
(Para Paloma e Juan)
Sagrado
São duas vasilhas vazias
Uma sobre a outra
Mãos postas sobre o gosto
Do alimento compartilhado
E como se
Não fosse nada
Sagrado, são sementes aladas
Em uma caixa vaga
De doce de Buriti
E o vento que sorri
Em lufadas
No veludo do móbile de folhas
Na moradia sagrada de duas pessoas amadas
Além da bolha sagrada do afeto
Sagrado é o teto da confiança
Em me permitir
Fazer assim parte do vosso existir.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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