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Para muitas pessoas é difícil entender o que é realmente o amor. Muitos confundem amor com bons sentimentos ou boas ações. Porém, o amor é muito mais do que isso. O amor nasce da consciência. Só saberemos o que de fato é o amor quando formos capazes de ver as pessoas como elas realmente são, e não como se parecem em nossa imaginação, desejo ou projeção. Quando formos capazes de adentrar em nossa humanidade e ver a nós mesmos na nossa verdade, ou seja, tal qual somos e com a convicção de que assim somos amados por Deus.

No entanto, ver pode ser um ato doloroso e que nos causa temor. É próprio do ser humano ter medo do confronto com a verdade. Por isso, muitas vezes, preferimos ficar na periferia, nos arredores, sem olhar lucidamente para o centro de nós mesmos. Mas é preciso olhar-se no espelho, enfrentar a situação concreta, isto é, como ela se apresenta hoje. Ser realistas. Muitas pessoas não tem coragem de se olhar no espelho, colocar-se diante da própria verdade, fazer uma leitura ou releitura da história pessoal para reencontrar motivações que sustentem sua opção e que deem novo sentido à vida. Lembremos que é do ato de ver, de contemplar e comprometer-se que nasce o amor.

Quando fazemos isso, desbloqueamos o coração e ele se torna sensível e cheio de compreensão. Em consequência disso, nossa visão torna-se clara e penetrante, e então conseguimos saber o que é o amor. E quanto mais formos capazes de amar, mais sentiremos gosto pela vida, mais teremos vontade de viver e fazer com que os outros vivam.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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