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Há tanto para entender, em tão pouco tempo. E nem sei se há tanto assim para se entender. Ando tentando compreender essa linha tênue que difere sonho e realidade. Certo e errado. Verdade e mentira. Isso que nos cerca, que nos acompanha, que nos move, que nos difere, e que passa despercebido, e que vai se completando.
Não sei se consigo entender todos esses limites. O que difere a verdade da mentira? O certo do errado? O que separa o sonho da realidade?
Tantas vezes a realidade se torna um sonho, o sonho um pesadelo. Tantas vezes me pergunto se sequer estou acordada. Quantas vezes já me parei no meio de um pensamento, tentando entender se aquilo estava certo. O que era o certo.
O que consigo entender, o que consigo tirar disso tudo, é que nada disso realmente existe. Como muitos, como a maioria erroneamente faz, tento encaixar tudo em generalizações, criar padrões. Mas um dia me convenço que a vida não é padronizada, nem tem como ser. Podemos até tentar, mas como aberrações da natureza do jeito que somos, pensando e sentindo, não tem como obedecer uma razão.
“A verdade é uma terra sem caminhos”, já diria Krishnamurti, ela é relativa.
Meu maior defeito é tentar entender, tentar achar os porquês, os motivos ocultos em palavras e atos. Tentar entender os mecanismos que movem essa caixinha de surpresas que nós chamamos de vida.