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As palavras  sumiram no silêncio que diz zen
Um parto antes da hora é assombro
O susto me diz a filosofia que me toca no momento
Pedras negras e pedras brancas
A vida é rasgo no imprevisto
Há um infinito na lua de hoje à noite
Digam que digam
A línga afiada
Faz cara de inocente
Abram as portas do acaso
Ninguém é inocente
A poesia rompe o hímem do real.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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