15 de junho de 2016
Desata as amarras
quebre as correntes
Insistem manter-me submisso
no seio desde Brasil
negro
Conheça a liberdade que te querem negar
Pior que a sangrenta história do cativeiro
São as marcas gravadas
na mente dos que habitam este país
Tua pele não é suja
mais limpa que a boca
de todos os que abrem
para te discriminar
são os teus pés
És de verdade bem gente
na dança que faz liberdade
na pureza dos gestos
Penetra no íntimo
Espanta o que é mau
Artificial são aqueles
que se cobrem de máscaras
apagam as marcas
dos humanos que eram
Tens o sangue de um povo
que sonha com vida
que sabe o que é paz
pois mate a ferida
comece de novo
cante a alegria que no peito tu traz.
Obs: O autor é escritor, poeta, advogado e mestre em Gestão e Planejamento Ambiental.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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