15 de junho de 2016
Num raio de luz meteorito
Descobri que não o amei como devera
Não cri. Apenas refleti.
Neste pensar instantâneo
Radiografei falhas encobertas pelo olho nu
Revesti- o com lentes do coração
E lágrimas jorraram a cântaros
Inundando todo o meu ser
Senti- me desidratada, desfalecida
A saudade perfurou meu coração
O sangue se esvaiu
A vida quase sumiu
Subitamente um lampejo de esperança
Posso amá- lo
Do nascer ao por do sol
Do coqueiro à água abençoada
Do dia à madrugada
Da fraqueza à excelência
Sou a esperança
Quero- o assim
Altaneiro, sonhador , alvissareiro.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca