15 de junho de 2016
E se não houver o amanhã?
E se não houver o porquê?
E se o segundo for o primeiro?
E se o então interrompesse a incerteza?
E se o sol se tornasse lua?
E se a água não saciasse a sede?
E o orvalho não molhasse as flores,
E as lágrimas não limpassem os olhos?
E se o caminho tivesse fim
E a verdade aparecesse?
E a luz brilhasse para a noite?
E os olhos olhassem além da jaula dos cílios
E decifrasse o enigma da contra corrente,
Que bate nas asas da vida da gente?
Derrubando a felicidade emergente.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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