Somos todos vocacionados ao amor. A pessoa humana é um ser no amor e para o amor. Deus nos amou e chamou-nos à vida para sermos construtores de uma história nova, uma civilização nova – a civilização do amor -, concretizando assim o seu sonho. Tudo o que somos e temos recebemos de Deus para melhor servir à comunidade. E isso deve ser feito com responsabilidade e zelo na gratuidade, que quer dizer dar uma resposta comprometida perante a comunidade.
A dinâmica do Reino de Deus vai além de nossa lógica humana. Não é algo que se compra ou que se merece. Ao contrário: tudo é graça, tudo é dom. E em vista disso, precisamos assumir uma proposta clara, que consiste na prática do olhar positivo, na mística do perdão com o propósito da plena reconciliação e na pedagogia do Bom Pastor.
Em todos os lugares e em todos os tempos as pessoas buscaram e continuam buscando o amor. Por quê? Certamente porque estão convencidas de que só o amor pode salvar, transformar, dar sentido à vida e a todas as coisas. Porque só o amor faz valer a pena ter vivido. E o amor não tem limites, nem quanto ao tempo nem quanto à intensidade. O amor é infinito.