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Em dias de visita
o menino da creche sonhava com mundos e fundos.
Nas histórias da mulher de tranças,
ele era príncipe, astronauta, eremita,
jardineiro, polidor de estrelas…
O menino da creche
chamava a mulher de tranças de mãe;
e ela, que não era mãe,
se fez do menino.
Ele cresceu no mar de livros,
singrando horizontes
bebendo auroras, pores do sol, constelações.
Ele cresceu.
Sempre que pode aparece na creche
para contar histórias.
O menino da creche, cresceu.
O menino da creche… sou eu.
(Poema premiado no concurso “Maria Mariá” – Maringá)
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.