15 de maio de 2016
Na menina que com você sou,
Olho a bola alaranjada
Que cai, lentamente, atrás das montanhas,
Mostrando relevos e contornos perfeitos
Esculpidos na natureza para nosso deleite.
A terra esmainece
Escondendo sua luz, esfria e dá uma trégua a todos os seres
Nuvens amarelas surgem no céu,
Quais carneirinhos a caminho do abrigo seguro
Onde repousarão suas cabeças
Contemplando o declínio do sol
Que cansado, não resiste ao sono que lhe chega.
Na noite que surge,
Uma brisa cálida arrefece os corredores
Do meu viver, que recebe o orvalho e
Respira felicidade no dia vivido
Com o amor a girar no ar,
No dar, no detalhe do beijo,
No ato espontâneo de viver.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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