Gerson F. Filho 15 de maio de 2016

Gerson

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Um amor queria um coração.
mas os corações se encolheram e se esqueceram que o amor poderia chegar.
Então o amor, amando intensamente,
se fez presente a todos os olhos,
porque de repente, no reflexo da oportunidade,  poderia assim viajar,  por uma imagem,
e carregar a mensagem de uma infinita paixão.
Foi em vão; a ocasião.
Porque olhos quase sempre, só olham,
mas não enxergam muito além do que querem ver, e definitivamente, não era o amor,
o foco da atenção.
Notando essa arbitrariedade, se fez palavra viva, dando a vida a sons mortos,
que jaziam em indecisões.
Porque de tudo que está escrito, se faz a leitura,
e pela voz propaga-se em sons a maravilhosa estrutura dessa sinfonia que é o amor.
Que é imune ao tempo, que ultrapassa
a barreira do silêncio, que devora as tentativas fraudulentas de deturpação.
Pois o verdadeiro amor não é corrosivo,
nem cáustico.
Não é aliciador e muito menos desinteressado.
Ele só ama, e por ser todo amor
não se permite possuir, mágoa, cor, ou rancor.
Ele é único, não admite divisão.
E sendo único não segrega e também
não desagrega, em respeito a opinião.

Portanto ame e deixe o coração preparado,
para o verdadeiro amor chegar.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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