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Tudo me espanta,
de espantos faz-se-me a vida.
As coisas, e a falta delas
as gentes, e as faltas delas.
Mais as gentes, que as coisas
mais os gestos que são feitos
as palavras que são ditas
as ações, e a falta delas.
Espanta-me até a bondade
com que a sábia natura
livrou-nos de bem conhecer
a natureza humana.
Obs: Texto retirado do livro do autor – É Lenta a Palavra Tempo –
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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