15 de abril de 2016
Lua infame,
Que se desnuda incólume
Perante os espasmos da minha dor.
Por que ofertas a mim;
Teu sorriso opaco?
Enquanto com desassossego
Umedeço-me,
No mormaço suarento do clamor.
Até onde vai teu cinismo?
Este adereço,
Preso na escuridão do meu dia.
O momento aflito
E a nostalgia.
Os passos perdidos
Na esquina da indecisão.
Quando então à noite,
Fiz poesia para você.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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