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Entre auroras e crepúsculos
arrebentamos fios que tecemos
por descuido ou precisão
Por isso, às vezes, chorando equívocos nos ombros da madrugada
ousamos refazer as malas
Mas sem a chave não há regresso
e arrombar o passado
é cometer homicídio contra o amor-próprio
Às vezes desatamos os nós de nossas asas
que fizemos ou permitimos
Voltamos a respirar
a enxergar amanhãs floridos
e ousamos voar mais uma vez
Das escolhas equivocadas ou não
resta-nos a sentença irrevogável
de um jeito ou de outro
a vida
vai ficando mais puída
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor.