15 de abril de 2016
ainda há mãos dadas
e silêncios à beira do rio
eles escutam
a consciência de Hamlet
como se fizessem parte
dos seres e não seres
incrustados
nas joias de Shakespeare
ainda há o eterno
de um beijo à beira da noite
eles se deixam
por sobre as águas
como se sonhassem amores
e carregassem
as transparências
de um pôr do sol de inverno
ainda há o etéreo
do novo no velho mundo.
Obs: Imagem enviada pela autora (Imagem: Tower Bridge – London)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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