A expressão “envelhecimento ativo” foi adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no final dos anos 1990, procurando transmitir uma visão mais abrangente do que a contida no conceito de envelhecimento “bem-sucedido” ou “saudável”.
“Envelhecimento ativo é o processo de otimização e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas”, define a OMS. Tem como alvo tanto os indivíduos quanto os grupos populacionais. Permite que cada um descubra seu potencial ao longo do curso da vida e participe na sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades. Ao mesmo tempo, propicia proteção, segurança e cuidados adequados, quando necessários.
Esta abordagem, fundamental para o estabelecimento de políticas públicas, fundamenta-se na cidadania e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e autorrealização. Muda, assim, o enfoque estratégico, passando do simples atendimento às necessidades (em que a pessoa idosa é passiva) ao reconhecimento dos direitos à igualdade de oportunidades e cuidados, válidos em todos os momentos da vida.