1 de março de 2016
Guardarei no coração
O amor que tenho no peito.
Consignarei no meu íntimo todo o afeto
Que, com fidelidade dedico-lhe.
Ternura rege esse querer,
Infinito enquanto viver.
Quando no firmamento vejo o brilho das estrelas
Comparo aos seus olhos que hipnotizam meu corpo
Sedento da felicidade que só encontra abrigo,
Nos braços que me aquecem sôfregos
Meu perfume tem cheiro de saudade
E esconde na minha alma sensível a sua essência.
Desenhei no ar a figura que embaraça
Meus sentidos e minha boca beijam esse contorno,
Que não preenche meu desejo.
No espaço que ocupa essa imagem
Aconchego minha confiança
E repouso meu espírito
Reclamo da imaginação
Um anjo de companhia,
E ele me chega, sem suspiros de saudade.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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