Chega o mês de março e, com ele, a homenagem prestada às mulheres, num dia específico, no mundo todo. A mulher que trabalha, luta para viver. Morre pela violência praticada contra ela, morre pela mão de quem ela ama, mas é uma guerreira que luta pelo pão de cada dia, pela segurança e educação de sua família e, sozinha, supera cada óbice.
Há mulheres e mulheres. Há a mulher índia, que poupa o marido na lida diária. Mulheres violentadas em casa e espancadas neste país, a cada dia. Há a mulher que trabalha no campo para alimentar seus filhos. Há a mulher professora, que tenta passar seus conhecimentos a alunos, que nem sempre percebem seus esforços.
Há, também, a mulher aluna, médica, bancária, comissária, advogada, freira, empregada doméstica, mãe, irmã, namorada, a abnegada. Sempre há uma mulher que luta para viver num mundo que ainda a olha como um ser inferior, com menos neurônios, menos inteligência, menos confiável. Porém, ela enfrenta todos os obstáculos, superando empecilhos e sendo respeitada. É uma caminhada que vem de séculos, com o homem dominando pela força, quer em casa, quer no trabalho, quando em igual atividade remunerada, tem maior salário.
O objetivo é continuar a lutar contra a opressão que a discrimina. E todo dia é dia para se respeitar e homenagear a mulher, guerreira incansável de si e de suas crias.
Além dessas amarras seculares, bravamente combatidas, ela ainda encontra forças para ser sensível aos problemas que existem no mundo, não ficando indiferente a nenhuma questão social ou econômica.
Com tudo isso, ela não é menos feliz. Ao contrário, faz questão de sorrir e amar, pois ela, mulher, sabe que sua presença pode ser a mola que faz a diferença no mundo.
Obs: Texto do livro da autora – Com jeito de Fazer