15 de fevereiro de 2016
esta dor que dói, silente,
lancinante/alucinante,
dói só lá dentro.
esta dor dos mutilados,
dor dos que perderam tudo,
corrói por todos os lados.
ninguém segura.
esta dor que não tem nome,
esta dor que não tem cura,
remédio ou anestesia,
ninguém me tome.
ela é que me sustenta,
desafia, e faz sangrar
minha poesia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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