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[ou pode ser…]
Saindo agora de qualquer debate político por ter opiniões.
Ninguém entende ninguém, e todos querem ter razão.
São muitas bandeiras para pouco diálogo e vontade política.
Na hora em que tudo parece fugir de controle se espera mesmo que as promessas viáveis, ou não tanto, pipoquem. É da lei!
E se me retiro é:
Por “pensar” que sei separar o que é viável da fantasia.
Por “pensar” que sei o que é promessa vazia, com o intuito apenas de ganhar tempo.
Pode ser que esteja errada…
Pode ser que esteja certa e isso não vá dar em nada…
Pode ser que a educação pública no país continue sendo o que se vê, e, os que podem, continuem no sistema privado.
Pode ser que os que não podem se sacrifiquem, mais ainda, e mudem, de mala e cuia, pro ensino pago.
Pode ser que a saúde pública continue “internando” pacientes em cadeiras, nos corredores cheios, enquanto quem pode tem saúde privada. Pode ser que os usuários do sistema público sangrem, mais ainda, mesa, vestuário e essenciais, e paguem planos de saúde duvidosos.
Tudo pode nesse cenário conturbado.
Só o tempo vai mostrar qual o rumo, e vai separar o que foi prometido para acalmar os ânimos, do que foi prometido porque se sabe justo, se é que existe consciência de justiça entre os que seguram o leme.
Foi um prazer bater boca, ops, bater teclas. Cansei, faz tempo, de dar murro em ponta de faca e não quero empurrar a minha opinião goela abaixo de ninguém, mas também não quero engolir
a pílula amarga dos descrentes de tudo, nem a homeopatia docinha dos incuráveis otimistas.
Estou tentando ficar centrada, observadoramente, e só!