1 de fevereiro de 2016
Às vezes gosto de me sentar na escuridão do meu eu e lembrar e relembrar do meu passado.
Os olhos fechados, o silêncio instaurado e a mente solta.
A boca ganha um sorriso fácil e amoroso.
Momentos, situações, sentimentos.
A pulsação aumenta brevemente, os pés ensaiam uma pequena tremulada.
Tudo é um turbilhão saudoso.
Por uma fração de segundos a idéia da viagem no tempo parece ser real.
Mas passa.
Tudo passou.
Então a consciência temporal domina.
É quando a boca muda novamente de postura e as sobrancelhas tornam a enrijecer.
É hora do presente.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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