1 de fevereiro de 2016
Cercados pelo branco
E pela água
Longe do planeta
E do que nele vai
Enfiando o dedo na ferida
E lambendo-lhe o sal
Longe de serem, o que querem
Singrando por uma água abissal
Cercados pelo Presente do Indicativo
Tão contentes, tão desprevenidos
Em meio a um temporal
Entre a queda e o medo de cair
Criando para si um Feriado Nacional
Subindo abismo acima
Trilhando a mesma Sina.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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