1 de janeiro de 2016
Meu Deus!
E agora.
Não é que o tempo se foi…
E o campo florido, que nem curti e colhi!
A sandália dourada que prometi e não dei.
O vento que tanto amava e agora me faz mal.
Por que tanta mudança?
Que caminho vou tomar?
Aqui o chão é fofinho, mas as pernas enterram muito, e haja força pra tirar.
O outro lá é muito duro, os joelhos vão gritar.
Haverá uma outra estrada?
Alí adiante cheia de pedras. Que fazer?
Tentar e rebolar ladeira abaixo, ajudando as pedras se encontrar.
Que mundo é este, meu Deus!
E agora, fazer o que?
Sentar, rezar, tricotar.
Tocar, cantar e ver o tempo passar.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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