Vilmar Locatelli 1 de janeiro de 2016

vlocatelli07

[email protected]

No aconchego da minha família,
No pensar de um mundo melhor,
No calor do amor, eu medito noites e dias.

Ah! Como eu queria que minha infância
Nunca terminasse, que os dias de beleza
Fossem eternos,
Que toda a minha vida,
Tivesse um pai que me guiasse,
Um irmão que me acompanhasse,
E que nunca me deixasse sozinho.

Mas, afinal, me vejo sozinho,
Num mundo, onde o amor maternal não existe,
Num mundo onde os filhos não respeitam seus pais.

Tudo é tão diferente da minha infância.
Papai! Onde está você? Venha me ensinar a
Fazer a lição de hoje, venha corrigir-me
Quando estiver errado. Estou com dor de cabeça,
Dê-me um remédio…

Mamãe! Qual a roupa que eu devo vestir?
Me ajude a calçar o sapato.

De repente. Percebo. Tudo foi um sonho,
Me vejo distante do lar,
Recordo-me, faz anos que estou longe de casa.
E que a vida, o meu sucesso e o meu fracasso
Estão nas minhas mãos, é muita responsabilidade.

Por isto amigos, agradeçam a Deus por estarem
Em casa.
Só o grande Pai tem o direito de lhes tirar deste
Calor familiar.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


busca
autores

Autores

biblioteca

Biblioteca

Entrelaços do Coração é uma revista online e sem fins lucrativos compartilhada por diversos autores. Neste espaço, você encontra várias vertentes da literatura: atualidades, crônicas, reportagens, contos, poesias, fotografias, entre outros. Não há linha específica a ser seguida, pois acreditamos que a unidade do SER é buscada na multiplicidade de ideias, sonhos, projetos. Cada autor assume inteira responsabilidade sobre o conteúdo, não representando necessariamente a linha editorial dos demais.
Poemas Silenciosos

Flickr do (Entre)laços
[slickr-flickr type=slideshow]