Gerson F. Filho 1 de janeiro de 2016

Gerson

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Mais um ciclo determinado em minutos horas dias e meses chega ao fim. Vamos esperançosamente aguardar o próximo, que venha com mudanças reais de atitude e com uma nova maneira de pensar do nosso povo. Que não aceite mais ser tutelado e conduzido como gado. Que não aceite somente o pão, mas exija também o conhecimento que liberta o corpo e engrandece o espírito. Criando assim um país de cidadãos e não um país de pedintes, sempre com a mão estendida, aguardando mais uma benesse dos governantes.

Então que seja criada a partir deste próximo ano, uma geração pujante e orgulhosa do seu destino. Despida do coitadismo opressor que se instalou na ultima década em toda a América Latina (vide exemplos lastimáveis na Venezuela e Argentina), onde em alguns lugares nem materiais de primeira necessidade existem mais. Será isso que desejamos para o Brasil? Queremos para nossos filhos e netos um futuro miserável? Ninguém verdadeiramente quer isso. Neste caso podemos constatar que algo está ideologicamente errado com os rumos do nosso país.

Se alguém aplica uma receita ou fórmula que comprovadamente já deu errado, a lógica diz que, vai dar errado novamente. Por mais fascinante, por mais apaixonante que esta idéia seja, ela nunca vai dar certo. O que a elite política precisa é de humildade para descartar essa doutrina, ou se não tiver força para isso, que o povo o faça pelo voto. O voto consciente, o voto de quem quer sua individualidade respeitada, o voto de quem quer ver a lei sendo cumprida, de forma clara e sem subterfúgios. Tendências mostram uma leve mudança de rumo, poderíamos dizer um viés diferente. Jornalistas, colunistas, e alguns juízes, na mídia, imprensa, internet e STF têm criado uma atmosfera de esperança.

Corruptos foram presos (alguns), já se encontra com mais facilidade opinião que contesta o Status Quo, e já existe um bom número de livros que contradizem o que massivamente a imprensa chapa branca prega. Existe um processo de dominação em curso, isso está claro. Cabe então ao nosso povo, a população em geral, rejeitar essa política. Lendo mais, pesquisando mais, não aceitando como fato consumado a primeira opinião. Duvidar do que foi prometido, o candidato cumpriu a promessa anterior? A violência diminuiu? O emprego aumentou? Os hospitais estão atendendo bem e com leitos suficientes para todos? As estradas estão melhores? Meus caros amigos: se o governante ao menos não minimizou estes problemas, não lhe dê outra chance, ou você será enganado novamente.

A ferramenta está na mão. O voto. Ainda temos essa alternativa democrática, então vamos usá-la com sabedoria. Basta ver o cenário, o entorno. Está tudo bem? Balas perdidas voam, pessoas pedem esmolas, doentes morrem na fila dos hospitais, enchentes derrubam casas arrancam vidas. Qual curso profissionalizante o governo oferece gratuitamente ao seu filho? O transporte coletivo vai bem? Você verdadeiramente sabe onde vai parar todo o imposto que você paga? Com a carga tributária que o Brasil tem, caso ela fosse bem empregada, viveríamos em um país muito melhor. Então vamos fazer um novo ano novo. Um feliz 2014 para todos nós, que a brisa do progresso da ordem e da liberdade venha com determinação.
(escrito em 2013)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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