Djanira Silva 15 de dezembro de 2015

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Chegado o tempo que te fez ausente
Sombras caíram sobre a tarde fria
E logo esta saudade impertinente
Ocupou teu lugar na alma vazia

Agora tenho esta dor presente
Tumultuada e que não silencia
Por culpa desta intrusa irreverente
Que me torna refém dia após dia

Por certo um dia tudo há de findar
Quando voltares para resgatar
Minha alma presa desta soledade

E juntos poderemos certamente
Cometer um delito impunemente
Matando sem remorso uma saudade

Obs: Texto do livro da autora – Saudade Presa

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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