Maurício Cavalheiro 15 de dezembro de 2015

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Qualquer dia
pego as minhas coisas
e vou morar
no topo da montanha;

lá, a solidão é menos severa
e a primavera
não é artificial.

Qualquer dia
pego as minhas coisas…

Mas, quais coisas preciso?

Dinheiro?
Não tenho!
Automóvel?
Não tenho!
Roupa de grife?
Não tenho!

Qualquer dia
pego os meus nadas
e vou morar
no topo da montanha;

lá, correrei atrás do pôr-do-sol.
afagarei a lua.
colherei estrelas
e viverei minha loucura
com muita sensatez.

Obs: Maurício Cavalheiro, membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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