1 de dezembro de 2015
No peito um cavalgar descompassado
De sentir nas juntas das mãos
No calor da pele
Na respiração
Um medo de morrer antes da hora
(Sabendo que a qualquer hora é hora de morrer)
Na grade torácica
Este animal medonho
Preso, ferido, acuado
Faz a carcaça estremecer
Tempo de pensar ainda
Antes de esquecer
Morrer?
Morre-se a qualquer hora
Mas não agora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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