Marcante 1 de dezembro de 2015

A dor da perda é grande: ninguém gosta de perder. E quando se trata de ODETE, é irreparável!
Na minha vida, diga-se de passagem, bem vivida, aos meus 77 anos, não conheci ninguém assim.
ODETE era eloquente, mas simples.
Ela era falante, mas como sabia silenciar!
Muito crítica, mas sempre defendia a todos com imparcialidade.
Conhecia a necessidade de muitos e corria em seu auxílio.
Impossível recorrer a ela e voltar de mãos vazias.
Possuía um coração gigante, que sabia deixar de lado os seus e atender o apelo dos outros.
Bonita, bondosa, justa, cristã autêntica.
Muito humorista, quando queria. Gargalhava das pequenas coisas corriqueiras, contagiando-nos no seu falar.
Dizem os entendidos que DEUS, para ajudar-se a si próprio, na Criação, fez várias formas: assim, ia mais rápido. Ao usar a de ODETE, escapuliu de suas mãos e quebrou-se.
Então, só ela ficou assim tão boa, sem rascunho nem réplica. Ela era o que é.
Hoje, temos a alegria de saber, com certeza, que esta pessoa maravilhosa está intercedendo por nós lá do Alto.
Com amor
Marcante (Marísia Cavalcanti de Moura)

Obs: Homenagem à ODETE MELO DE SOUZA, membro de nosso grupo que nos “deixou” em 14.08.2015.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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