jaime sidonio

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É preciso abrir-nos ao amor em vista de suscitar um dinamismo novo na história da humanidade, pois essa disposição é fundamental para criar uma nova mentalidade, visando também a uma nova civilização – a civilização do amor. E construir a civilização do amor é concretizar, hoje, o sonho de Deus, fazendo como fez Jesus, que passou pela terra fazendo o bem, amando e acolhendo a todos.

Na véspera da Paixão, Jesus rezou ao Pai com profundo ardor, pedindo que todos fossem um, numa unidade tão intensa quanto a união que existe no seio trinitário de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Antes da Ascensão, Jesus comunicou uma certeza: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). O Espírito Santo, dado para a vida do mundo, é a garantia da presença amorosa de Deus entre nós e da presença do Cristo ressuscitado em cada um de nós. Foi o próprio Jesus quem nos garantiu a presença do Espírito Santo como sustento e consolo: “Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro Defensor, que ficará para sempre convosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós. Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo não mais me verá; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai, e vós em mim, e eu em vós”(Jo 14,16-20)

 

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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