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Correu para olhar o pé de pitanga. Quase todos os dia via, durante anos, mas naquela tarde foi observar o pé de pitanga, e se deu conta como as coisas tomam outra forma, outra dimensão, quando ao serem apreciadas lembram outra história, outra pessoa, outro momento. Tomou suco de pitanga e sorriu. Sorriu porque horas antes não quis tomar suco de pitanga. Nem gosta muito. Saboreou o suco de pitanga para brindar a vida. Para guardar na memória as lembranças com sabor. Suco de pitanga passou a ter gosto de história bem contada. Desde então, pitangas vermelhas no pé lembram ele, o contador de histórias. O (en)cantador da vida. E vai lembrar sempre do quintal da casa da mãe.
Obs: Imagem enviada pela autora.