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Lenora sentiu um mal estar súbito e um grande desânimo, a única coisa em que pensou foi deitar e dormir.
No meio da noite, de repente, seus olhos se abrem.
Não há o que ver, a escuridão se apoderou da casa. Calafrios percorrem o seu corpo imóvel. Tentou gritar, mas sua voz não saia e sua boca não conseguia se mover. Nada se ouvia, silêncio total… ficou ali paralisada, na memória, os muitos sonhos (pesadelos!) em que teve esta mesma sensação, parecia contá-los, quantos foram?
Abertos no breu apenas os seus olhos podiam se mover. Um frio intenso subiu-lhe dos pés a cabeça enrijecendo todos os seus músculos, uma sensação incômoda e incomum. Sentiu-se uma pedra de gelo pesando toneladas! Com esforço fechou os olhos abrindo-os após minutos de angústia.
Foi então que pode perceber as milhões de estrelas que a cercavam. Seu corpo cedendo a falta de gravidade ficou leve como uma pluma, embora ainda sentisse o frio e a imobilidade.
Corpos celestes, de variadas cores e formas se moviam juntando-se a um único ponto de luz e o ponto crescia a sua frente, até que todo o espaço profundo se encheu de luz. Na luz corpos surgiam do nada, corpos de luz a envolviam com seu calor, sua paz, sua calma e aos poucos seu corpo dançava nos céus, nos vários céus… não havia diferença, tudo era mesmo uma coisa só, uma vida que permanece e continua, contínua, para sempre…
Obs: Imagem enviada pela autora.