15 de novembro de 2015
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A noite vagarosa chega enquanto
Ventos de agosto cantam sem parar
Um réquiem de tristeza e o contracanto
De uma saudade a se denunciar
E nos acordes de tão triste canto
Olhei me olhaste e sem poder falar
Vi no teu rosto esquálido o espanto
De um triste adeus gravado em teu olhar
E assim os ventos gélidos de agosto
Deixaram estranhas marcas no meu rosto
E na minha alma funda cicatriz
Agora enfrento a dor sempre sorrindo
Enquanto sofro por estar fingindo
Os outros pensam que eu sou feliz
Obs: Texto do livro da autora – Saudade Presa
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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