1 de novembro de 2015
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É tanta água que encanta a gente.
Que desabriga gente,
que a gente até sente medo do rio.
Desse rio que sobe devagar,
desse rio que mais parece mar.
Tanta água, que o ribeirinho – gente do lugar – deixa seu caminho
indo longe do rio morar.
É tanta água, que as águas vão espelhar além do leito,
espelhos d’águas em avenidas por onde só se viam carros de passeios.
Águas da enchente…
Águas da nossa gente.
Que despeja gente,
Que afoga gente,
E que afoga além de gente, boiúnas, botos e encantes do Rio-Mar,
na ferocidade do banzeiro invernal.
É Cheia…
É um rio a nascer com a subida,
é um rio a morrer com a vazante…
Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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