15 de novembro de 2015
A pergunta que incomoda insiste em permanecer
na boca de muitos obcecados por encontrarem a resposta óbvia:
por que ainda continua vivo?
46 anos de vida já está de boa medida.
Olho para trás e recolho apenas recordações.
Lanço-me em direção ao futuro
e percebo que o tempo é mínimo.
Há um novo olhar sobre a vida
que já não encanta mais com a mesma luminosidade
dos tempos da juventude.
Os caminhos agora são solitários e cansativos.
As dores aproximam a verdade crua e nua
de uma existência em constante transformação:
aferimos o desejo de sermos eternos.
(12.09.2009 – 22:45h – Caxias/MA)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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