
Neste campo existem muitas dúvidas e polêmica, e não faltam fanatismos!
É preciso discernir com sabedoria científica e sensibilidade humana. As diretrizes de ação da Pastoral da Saúde Nacional da CNBB, neste particular, afirmam que é preciso “resgatar e valorizar a sabedoria e a religiosidade popular relacionadas com a utilização de dons da mãe natureza e com a conservação do meio ambiente”. Ao mesmo tempo, há que se prestar atenção às “diferentes práticas alternativas de saúde, que não pertencem à nossa cultura e que, usadas sem a necessária fundamentação científica, causam insegurança e descrédito da ação pastoral na comunidade.
Vale ainda lembrar que a homeopatia, a acupuntura e a fitoterapia são hoje práticas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina no Brasil.
Obs: Camiliano, pós graduado em Clinical Pastoral Education pelo S. Lukes’s Medical Center (Milwaukee, EUA). Professor doutor no programa de mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo (SP) e autor de inúmeras obras na área da bioética, dentre as quais Bioética: um grito por dignidade de viver e co-organizador de Buscar sentido e plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade.