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Num silêncio certeiro
fatal silêncio de curare
zarabatana de silêncios
som algum trespassa
o espaço do olho
som algum perturba
o quase matar do que não foi dito
O Quasar mudo da palavra
Que presa na garganta
Rompe os canais
E atravessando os olhos
Liquefaz os sons
E rolando pela face
Abaixo cai.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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