1 de setembro de 2015
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Se agora volto de uma caminhada
Por estas sendas que eu mesma escolhi
É porque trago n’alma tatuada
Uma história de amor que interrompi
Jamais imaginei que esta jornada
Vazia de ideais que empreendi
Levar-me-ia de volta à mesma estrada
De onde um dia sem pensar parti
Nem olhei para trás –e mal sabia
Que o próprio tempo um dia cobraria
Os frutos das sementes que plantei
A casa, o campo, a rua, o roseiral
Nada mudou, estava tudo igual
Porém a mesma eu nunca mais serei
Obs: Texto do livro da autora – Saudade Presa
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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