15 de setembro de 2015
(Para Fred, Anninha e Miva)
Um homem velho passa nadando
Atravessa a baía lentamente
Eu também sou uma mulher velha
Que atravesso a baía devagar
O refluxo das ondas traz risos de crianças
Nesta mesma praia muitos anos atrás
Do lado esquerdo,
A carcaça do navio naufragado
Não me dá escolha, nem permite o improviso
Emociono-me, logo existo
Estar frente ao mar sem fazer nada
Também é Poder.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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