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Mais uma vez, nesta semana deliciosa de outono, bem cedo, parti pra caminhar no calçadão.
Entretanto, no meio do caminho, me deparei com uma cena inusitada: uma mulher totalmente embriagada gritava no celular – Eu só queria fazer você feliz, eu só queria fazer você feliz!
Se a pobre não estivesse tão bêbada eu a teria parado imediatamente!
– Peraí, desligue este telefone já! Que história é essa de “eu só queria fazer vc feliz?”, pode parar.
Então é assim, o outro se enche de si mesmo e você fica totalmente vazia de si mesma? Prestou atenção? Está se ouvindo? Cadê a autoestima, filha?
Me deu uma vontade danada de sacudir a pessoa.
Mas a criatura estava pra lá de Marrakech, sem chance de ser situada na vida.
Na hora que a gente leva um pé na bunda vale tudo, rodar a baiana, descer do salto, chutar o pau da barraca e tudo mais que se tem direito, mas depois sem essa de se humilhar, de por o outro num lugar que a gente inventa. E dá pra dizer isso porque eu já fiz essas besteiras… então, falo de cadeira.
Esta coisa de amar demais, de se apaixonar e se rasgar toda, é legal só em bolero!
E isso vale pra todo mundo, porque todo mundo é humano e muitas vezes carente ou sofrido e ainda acredita que a sua felicidade está sempre no outro.
Eu já disse e repito, em Copacabana há muitas histórias, eu presto atenção a todas elas. São todas tão humanas e doidas que sempre parece natural que aconteçam aqui.