A saúde, bem como a educação, são os pilares fundamentais na construção de um país e garantem o futuro da vida humana. Mas a política de saúde de um país está estreitamente ligada ao contexto sociopolítico e econômico adotado por seu Governo. Assim, entendemos que a saúde é, antes de mais nada, uma questão de vontade política.
Precisamos lutar para que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja colocado em prática. É bom lembrar que a nossa Constituição de 1988 reza, no Artigo 198: “As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: descentralização com direção única em cada esfera; atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; participação da comunidade”.
Urge que os Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Saúde, instâncias superiores de nosso país, responsáveis pelo controle social do direito à saúde, autem eficazmente.
Obs: Camiliano, pós graduado em Clinical Pastoral Education pelo S. Lukes’s Medical Center (Milwaukee, EUA). Professor doutor no programa de mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo (SP) e autor de inúmeras obras na área da bioética, dentre as quais Bioética: um grito por dignidade de viver e co-organizador de Buscar sentido e plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade.