15 de agosto de 2015
www.misimoes.blogspot.com.br
[email protected]
Não existem crianças sofrendo, e nem pessoas partindo. Não existe o delito da mágoa, e nem o corpo sofrido.
Os passos são calmos e ninguém mais se apressa na vida. Cabisbaixos seguem os homens embriagados pela certeza, só restam assim viver.
Cada qual aceita seu caminho. Robotizados, condicionados a dura lida entendem que nada resta fazer, a não ser girar com o mundo em torno daqueles que fazem as Leis e governam o planeta.
Suas casas são as ruas, seus alimentos detritos. Só resta seguir naqueles dias, abençoando os instantes eternos em perfeita harmonia com a pobreza, submissão e nostalgia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca