15 de agosto de 2015
“A alma do homem é como água; vem do céu e sobe para o céu, para depois voltar à Terra, em eterno ir e vir.” Goethe
Quando se é jovem tudo se ajusta se encaixa, desde a escuta do simples som de um tambor aos dos mais sofisticados instrumentos. O corpo pede a perfeição, a música a partitura. A regência é onipotência, onisciência. Não existe o amanhã. Tudo é o presente, o agora.
No entanto, nada disso é duradouro. Com o passar do tempo, inicia-se um novo ciclo. O corpo sinaliza; o cansaço exige passos lentos, atitudes moderadas. O homem atônito, dança fora de ritmo e, sem saber o porquê, procura na religião alento. A mudança se inicia. É chegada a hora. Hora da partida. Hora da renovação.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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