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Tuas águas doces não deixam enganar: tu és rio e não mar.
Mas de mar resolvemos te chamar, pois és grande a se perder no próprio leito de caminhos largos e estreitos.
Avenida fluvial, de botos, bajaras e navios, e da tal boiuna que se jura que um dia já se viu.
Imenso. Gigante na parte mais estreita,
profundo na parte mais rasa,
e mais fundo que o fundo na parte mais profunda.
Rio de encanto… rio de encante… rio de vida… rio de morte…
– Que faz panema e traça sorte –
Rio… Amazonas.
Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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