Djanira Silva 15 de julho de 2015

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De mim apenas sei que sou finito
Ser descartável em mutação constante
Entre o vir e o há de vir sempre em conflito
Passageira de um mundo itinerante

Mesmo sem culpa aguardo o veridicto
A sentença final determinante
Que me condene pelo meu delito
De ser na vida apenas visitante

Aqui cheguei para aprender a vida
No entanto, sei, na hora da partida
De nada valerá tanto saber

A terra que cobrir o meu caixão
Há de cobrir também o coração
De quem não sabe ler nem escrever

Obs:  Texto do livro da autora – Saudade Presa

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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