Angela Borges 1 de julho de 2015

Na dicotomia, vivo a ausência e o excesso.
Um nada à tristeza, ao desespero, à aflição.
Um tudo ao bem, à esperança, ao entusiasmo.
No nada/tudo, caminho e prossigo.
Com confiança, vou e avanço.
Recuo, às vezes, é preciso, é saudável.

No nada ao nada do vazio da vida protesto.
Endosso o tudo ao amor, à paz, a fé.
No tudo, enriqueço, cresço.

No nada, repenso, silencio e ajo.
Ou tudo ou nada? Ou nada e tudo?
A abundância é nociva, a ausência, doentia.
Persigo o equilíbrio, a dosagem saudável.
Vivo na confiança de saber esperar e ter.

No nada/tudo, persisto, insisto e vivo.
Experimento vitórias e derrotas,
Saboreio lágrimas e risos,
No tudo ou nada, simplesmente vivo.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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