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Enquanto via o dia raiar
Do peitoral da minha sacada
Para uma nova aurora,
Num horizonte renovado,
do outro lado do mundo.
Sabia que você dormia,
atrasado pelas dobras da noite
Prisioneiro do luar doutro dia
Para mim, moribundo
Vi o amanhecer, cheio de aves que gorjeiam.
Você não tem o dia sem as sombras
Que eu já tenho.
Seu silêncio noturno contrasta
Com a manhã brilhante e mansa,
Cheia de nuances que eu exploro em silêncio.
Minha voz se levantou, cantou de saudades,
Entoando a canção que acordará sua voz.
Chamo por você, para ver o dia revelado,
A uma viajante na terra que se levanta antes da sua.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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