Hoje eu sou o que eu escolhi ser. E fico contente com a lucidez dessa visão. O destino pouco teve a ver com isso. Aprendi que, ao fazer uma opção, eu estava automaticamente descartando uma outra. E, de opção em opção, vim tecendo essa teia que se convencionou chamar de: “minha vida”.
As minhas escolhas não puderam ser apenas intuitivas, elas tiveram (e ainda têem) que refletir o que eu era (ou o que eu acreditava ser). Lógico que tive que reavaliar algumas decisões e trocar de caminho (e viva o aprendizado!).
Ninguém é o mesmo para sempre (e vida o amadurecimento!). Mas, essas mudanças de rota vieram para acrescentar e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. Aprendi que a estrada é longa e o tempo é curto. Clichê, eu sei.. mas é. Deixei de fazer tantas coisas que muito queria por medo de errar. Hoje coleciono erros buscando os meus acertos. Hoje tenho a responsabilidade e a maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Hoje sei que as minhas escolhas sempre terão 50% de chance de dar certo e 50% de chance de dar errado. Hoje sei que a escolha será sempre minha, mesmo que às vezes não pareça. Minha culpa, minha máxima culpa. O meu sorriso, a minha lágrima. E sem recorrer a nenhuma filosofia barata.
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Obs: Imagem enviada pelo autor.